Na manhã desta terça-feira (10/03), um morador do Setor Manoel Abrão, em Mineiros (GO), ao voltar a sua casa para o almoço, encontrou a porta arrombada. De acordo com o cidadão, que está bastante chateado, de lá foram roubados o botijão de gás e um aparelho celular.
A vítima do roubo disse que ligou para a Polícia Militar solicitando que uma viatura fosse ao local para averiguar a situação, mas o atendente teria o orientado a procurar a Polícia Civil para fazer o boletim de ocorrência. Nenhuma viatura foi ao local, segundo relatou o morador.
“Eu disse à PM que suspeitava de um velho conhecido da polícia que havia sido visto por aqui no horário do fato acontecido. Mas eles me disseram que eu não tinha provas e só. Nem vieram ver (...) Tipo, se é uma cena de crime, alguém deveria ter vindo até o local colher informações”, afirmou o morador à Rádio Eldorado.
O cidadão foi à Polícia Civil, conforme foi orientado, e registrou o boletim de ocorrência necessário. Agora ele espera que ocorra um trabalho investigativo no sentido de localizar o criminoso e reaver os seus objetos. Mas não tem muita fé que isso aconteça.
“Ficou por isso mesmo”, lamenta a vítima. “O pior nem é o fato da perda material e sim, o fato de que a justiça é para poucos”, finalizou.
A Polícia Militar (7ª CIPM), nesta quarta-feira (11/03), entrou em contato com a vítima e esclareceu que o procedimento tomado foi o correto, já que o morador não havia de fato provas contundentes contra algum suspeito. Foi explicado que, mesmo se a viatura da PM tivesse ido ao local, de qualquer forma o cidadão prejudicado seria encaminhado à PC para realizar o boletim de ocorrência.
A PM ressalta que em casos parecidos, uma viatura poderá não ir ao local de imediato se, naquele momento, todas as unidades estiverem empenhadas em ocorrências de maior potencial ofensivo. Desta forma, o atendente da PM faz a orientação para que a vítima já se encaminhe à PC e adiante o registro do BO, um documento necessário para dar início às investigações.
A PM argumenta também que o pequeno efetivo da corporação – que atende a cinco municípios – as vezes prejudica o trabalho que deveria ser oferecido à população a contento.